A Associação de Restaurantes da Bulgária (SZB) e a Associação de Restaurantes da Bulgária (BAZ) condenam veementemente a proposta do Ministério das Finanças de que todas as empresas que operam no sector do “Turismo” devem trabalhar com software de gestão de vendas aprovado pela Agência Nacional de Receitas (NAA) em do shopping, disseram as duas organizações. Na semana passada, o Parlamento adoptou em primeira leitura alterações à Lei do Imposto sobre o Valor Acrescentado, que introduzem a obrigação de as pessoas que prestam serviços de restauração num estabelecimento comercial cujas vendas são geridas por software utilizarem apenas um incluído na lista electrónica pública no estabelecimento do software para gestão de vendas nos estabelecimentos comerciais da ARN e aplicar as regras e requisitos às pessoas que optaram por utilizar o software definido pela Portaria H-18 de 13 de dezembro de 2006.
As organizações dos establishments lembram que há anos esta proposta “depois de grandes escândalos e como resultado de protestos foi retirada como um compromisso e um fardo para todo o negócio na Bulgária”.
SZB e BAZ condenam ainda as propostas de não pagamento de fatura em caso de não emissão de recibo, imposto sobre gorjetas e pagamento de salários aos trabalhadores apenas por transferência bancária, também aprovadas pelo parlamento em primeira leitura com alterações nas leis tributárias. “Os argumentos contra eles foram apresentados mais de uma vez e não só pelos nossos representantes, mas também por inúmeros especialistas económicos e financeiros. Apesar de tudo e depois de todas as críticas às propostas acima, os textos de Asen Vassilev não foram retirados – pelo contrário – outro apareceu uma oferta insana”, comentou a indústria.
As associações lembram que os estabelecimentos membros das organizações se declaram e apoiam qualquer proposta que conduza a uma clarificação abrangente dos negócios na Bulgária e à eliminação da concorrência desleal.
“Todas as inovações e mudanças devem antes de mais ser discutidas com os representantes dos sectores afectados. Acreditamos que as soluções são encontradas através do diálogo e não através de mudanças agressivas no último momento”, afirmam ainda as organizações e manifestam confiança de que a razão prevalecerá.